História dos Agapornis

 

Os Agapornis são um género de aves da família dos Psitacideos. São vulgarmente conhecidos e denominados como os inseparáveis ou pássaros do amor.

 

Todos os Agapornis são oriundos do continente africano, com excepção de uma das espécies, a cana, que vem da ilha de Madagáscar. As aves vivem numa vasta região do continente Africano, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e secos, e em alguns casos podem ser vistos em montanhas com até 1600 metros. Segundo alguns pesquisadores e autores literários, o Agapornis foi descoberto no ano de 1793, no entanto, só em meados de 1860, Hangenbeck trouxe para a Europa algumas aves de cor selvagem verde.

 

Espécies

Agapornis significa em grego "pássaro do amor" - agape = amor; ornis = pássaro.


O género Agapornis divide-se em nove espécies, distribuídas por 2 grupos:

Agapornis de anel ocular:

 

·                                 Agapornis personatus

·                                 Agapornis fisheri;

·                                 Agapornis nigrigeni;

·                                 Agapornis lilianae.


Agapornis sem anel ocular:

 

·                                 Agapornis roseicollis

·                                 Agapornis taranta

·                                 Agapornis canus

·                                 Agapornis pullarius

·                                 Agapornis swinderniana


Destas nove espécies, apenas alguns têm dimorfismo sexual, sendo os casos dos A. Taranta, A. Canus e A. Pullarius.

 

De todas as espécies, apenas o A. Swinderniana não se encontra em cativeiro, por motivos ainda por descobrir. As restantes espécies estão bastante difundidas, sendo menos comum a A. Pullarius, devido à complexidade da criação. Actualmente, as restantes já se encontram notavelmente em grande escala, sendo que, em Portugal se destacam as principais espécies (Roseicollis, Fisheri, Personatus e Nigrigenis)

 

Temperamento

Normalmente, os Agapornis vivem bem em conjunto, no entanto, é necessário ter atenção na altura da criação em disponibilizar uma quantidade de ninhos superior ao número de casais, como forma de evitar lutas pelos ninhos.

 

 Pode-se criar tranquilamente duas aves numa gaiola (70 X 50 X 50), mas deve-se evitar juntar uma ave desconhecida numa gaiola que já tenha outra ave instalada, uma vez que a nova poderá ser vista como um ser estranho e vai ser tratada como tal pelo Agapornis já existente na gaiola. Para evitar tal situação, o melhor a fazer é colocar as aves em gaiolas diferentes e próximas durante algum tempo, para que se familiarizem.

 

São aves enérgicas e activas, que utilizam quase todo o espaço que tem disponível. Os Agapornis que se encontram em gaiola gostam de estar entretidos, e para isto existem brinquedos que podem ser adquiridos em qualquer loja de animais. A única condição é que os “brinquedos”, têm que ser suficientemente resistente para aguentar o forte bico desta ave.

 

 

Descrição

O Agapornis tem tamanho variado, dependendo da espécie, mas pode variar entre os 14 e os 16 centímetros, e vive entre os 10 e os 15 anos.

 

A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil. Os criadores mais experientes podem conseguir distingui-los de acordo com os ossos pélvicos, que são mais afastados nas fêmeas, mas este método tem uma eficácia de apenas 30%. O mais aconselhável a fazer para descobrir a sexualidade das aves é analisar o ADN. Os valores em causa não são elevados e existem empresas em Portugal que o fazem.

 

Um factor comum nesta espécie são as mutações, sendo que se torna difícil descobrir uma ave com a plumagem original.