Reprodução

Os Agapornis atingem a maturidade após o 1º ano de vida e como tal, só é aconselhável iniciar a criação após o primeiro ano. São muito fáceis de criar quer em gaiolas como em viveiros, necessitando para tal, que se disponibilize nas gaiolas/viveiro ninhos próprios para a espécie e folhas verdes de palmeira ou caruma de pinheiro para que as aves construam o seu ninho. As fêmeas podem pôr entre três a cinco ovos, que chocam por cerca de 20 dias, aproximadamente, sendo que as crias só começam a apresentar plumagem após um mês e meio após saírem dos ovos. Os Agapornis podem ter várias gestações por ano, mas deve ser evitado mais do que três gestações no mesmo ano.

Algumas vezes, após o nascimento das crias, os progenitores podem apresentar um comportamento mais agressivo, sendo apropriado retirar as crias quando isso ocorrer e a situação o permita. Quando se tornam independentes, há uma grande probabilidade das crias serem rejeitadas pelos progenitores, e neste caso, também devem ser separados, assim que possível.

Híbridos

Se juntar um Roseicollis com uma das outras espécies de agapornis, o resultado são crias híbridas estéreis. Estas crias são aves sem valor comercial, sem utilidade para exposições.

Os cruzamentos entre agapornis de especies com anel ocular, resultam em aves que se poderão reproduzir novamente, mas igualmente híbridas. Estes cruzamentos não se devem fazer.